A Crise, realça o comportamento corrosivo de pseudo empresários que, ao aproveitaram-se do abrandamento da contestação operária que o fantasma do desemprego gera, provocam falências encapotadas que mais não são do que falências fraudulentas.
Com o objectivo de libertar os seus lucros ilícitos das obrigações sócio-empresariais, limitam os seus prejuízos às unidades fabris que abandonam, decepadas de meios financeiros e de equipamentos válidos, previamente subtraídos.
Mantêm o seu elevado nível de vida apoiado em gordas contas bancárias e em investimentos especulativos e de agiotagem.
São os intocáveis desta folclórica Democracia.
João de Oeiras