Abril 22 2009

 

Cravo doce, doce cravo
que mordisquei em Abril
só tu adoçaste o travo
da minha boca febril
 
Festivo cravo vermelho
alegre, feliz, contente
tu conseguiste ser espelho
da alma de muita gente
 
Se não fosse, se não fosse,
a tua doçura, cravo,
Portugal não era doce
nem deixava de ser escravo
 
Tu que quebraste algemas,
tu que adoçaste amarguras,
não há não, não há poemas,
p’ra cantar tantas doçuras.
 
João de Oeiras
publicado por salfino às 22:08

Estivemos ontem a almoçar com a Palmira e vim, conforme prometi, procurar o seu blog. Excelente poema! tem de publicar mais. Um abraço .Teresa
teresa goncalves a 5 de Junho de 2009 às 19:08

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