Abril 27 2009

 

 

Amália - vista por Jorge Rosa

 

 

João de Oeiras

publicado por salfino às 21:53

Abril 26 2009

 

Os nossos políticos usam e abusam das “conferências de imprensa sem direito a perguntas”.
Mas conferência significa, exactamente, conversação entre duas ou mais pessoas sobre interesses comuns, públicos ou universais.
Quando um político se escuda atrás desse artifício, é um actor declamando um “monólogo” em que a interpretação é má, a caracterização péssima e os textos fraquinhos.
O facto da actriz Guida Maria, ter obtido assinalável sucesso com os “monólogos da vagina” não significa que um político português, cujo talento não abunda, obtenha igual sucesso com os seus “monólogos... no masculino”. Não será que se arrisca a uma monumental pateada nos ditos … monólogos?
Senhores políticos, tirem a máscara. Falem ao Povo de cara limpa.
 
João de Oeiras
 
 
publicado por salfino às 21:34

Abril 22 2009

 

Cravo doce, doce cravo
que mordisquei em Abril
só tu adoçaste o travo
da minha boca febril
 
Festivo cravo vermelho
alegre, feliz, contente
tu conseguiste ser espelho
da alma de muita gente
 
Se não fosse, se não fosse,
a tua doçura, cravo,
Portugal não era doce
nem deixava de ser escravo
 
Tu que quebraste algemas,
tu que adoçaste amarguras,
não há não, não há poemas,
p’ra cantar tantas doçuras.
 
João de Oeiras
publicado por salfino às 22:08

Abril 22 2009

Os políticos e as fraldas, devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão - Eça de Queiroz

publicado por salfino às 22:05

Abril 21 2009

 

Jorge Rosa, artista plástico multifacetado, com uma obra invulgarmente extensa, considerando os variados campos da arte a que se dedicou, nasceu a 8 de Março de 1930 e morreu a 9 de Agosto de 2001
Frequentou o curso de artes decorativas, da extinta escola António Arroio, com o objectivo de prosseguir os estudos na Escola Superior de Belas Artes.
Aos 18 anos começou a distinguir-se pelo elevado valor artístico dos seus trabalhos de desenho, a crayon de nus artísticos e animais e a tinta da china de obras de religiosas como a Descida da Cruz, Cristo Crucificado e as fachadas de igrejas e monumentos de Lisboa apresentando já, na opinião dos seus mestres, uma elevada qualidade e rigor de pormenor.
Aos 20 anos com a morte de seu Pai, sendo o mais velho de 6 irmãos, foi obrigado a abandonar os estudos para conjuntamente com uma irmã, que tomou igual decisão, trabalhar para sustentabilidade da família.
Até à sua reforma, exerceu actividades sem ligação à arte, tendo sido funcionário administrativo de uma agremiação empresarial e depois a actividade comercial e de apoio à decoração de interiores, num grupo fabricante de mobiliário, com lojas de exposição e venda de mobiliário e artigos de decoração.
Contudo, jamais abandonou as actividades artísticas que sempre realizou em paralelo com a profissão, sistematicamente realizadas após o horário laboral, até altas horas da madrugada. Sempre dormiu pouco.
Ao longo de mais de 50 anos, dedicou-se ininterruptamente e simultaneamente, com singular maestria, às artes de: desenhador, maquetista, pintor, decorador, figurinista, cenógrafo e poeta.
Sendo um apaixonado pela cidade de Lisboa e da sua vida nocturna e particularmente dos seus bairros mais populares como a Madragoa, Alfama, Bairro Alto e Mouraria, onde se cantava o fado de que muito gostava, pintou magistralmente as sua casas, suas escadinhas e suas gentes, de que se destacam os quadros de casario, telhados e figuras típicas como as varinas, os fadistas e os vendedores de rua. Realizou dezenas de exposições individuais e colectivas, com centenas de quadros que produziu
Como maquetista, desenhou e pintou, programas de espectáculos, catálogos de exposições,  cartazes publicitários de montra e de parede de filmes, de peças de teatro, especialmente revistas do Parque Mayer, onde durante 40 anos então como cenógrafo, concebeu cenários e desenhou guarda roupas, tendo também colaborado com poemas.
Para as marchas dos santos populares dos bairros de Alfama, Madragoa, Mouraria e Carnide, desenhou arcos e produziu as letras das marchas, algumas das quais, também musicou.
Na televisão como cenógrafo e caricaturista colaborou em vários programas de que destacamos, em colaboração com Júlio Isidro,  “Festa é Festa”, “A festa continua”, “Amigos Disney” e Passeio dos Alegres” onde concebeu, cenários e decorações complementares e em directo caricaturou os convidados tal como no programa de Rui Guedes, “Rui Guedes ao piano”
Como caricaturista, a sua capacidade de apreensão rápida em poucos traços das características mais significativas de cada caricaturado, tornaram-no , sem dúvida, de longe, no caricaturista português preferido, com uma obra impar quer em qualidade quer em quantidade.
Entre os anos de 1950 e 2000 foi o caricaturista que produziu 90% das caricaturas de todos os livros de curso editados na zona da Grande Lisboa, cada um deles com dezenas de imagens.
Paralelamente, quase todos os artistas nacionais e muitos internacionais de teatro,
rádio, televisão,  cinema e fadistas, foram caricaturados por ele, assim como os  principais políticos após o 25 de Abril.
Como poeta, em parceria com os melhores maestros e músicos, compôs fados inesquecíveis que foram cantados por todos os fadistas de maior nomeada.
Sob pena de omitir músicos e fadistas, que tornaram os seus poemas populares e aos quais pedimos as nossas desculpas, referimos, como musicólogos: António Chaínho, Arlindo de Carvalho, Carlos Rocha, Domingos Carvalhinho, Domingos Camarinha, Ferrer Trindade, Fontes Rocha, Genny Telles, Jorge Machado, Martinho d’Assunção, Nóbrega e Sousa e Nuno Nazaré Fernandes; como fadistas: Ada de Castro, Anita Guerreiro, Beatriz da Conceição, Berta Cardoso, Camané, Carlos do Carmo, Celeste Rodrigues, Cidália Moreira, Fernando Maurício, Hélder Moutinho, Jorge Fernando, Manuel Fernandes, Maria Armanda, Maria Clara, Maria da Fé, Mafalda Drumond, Natalina Bizarro, Natalino Duarte, Natércia da Conceição, Pedro Moutinho e Tristão da Silva.
Os poemas que originaram fados, canções e marchas e que se encontras registados na Sociedade Portuguesa de Autores, rondam os 800, não considerando aqueles, e foram muitos, de que o poeta abdicou dos seus direitos autorais para oferecer aos seus amigos e amigas cançonetistas e fadistas.
Do seu enorme espólio artístico de pinturas, caricaturas e poemas, destacam-se cerca de 3.000 poemas inéditos que os seus herdeiros põem à disposição de todos os artistas que os quiserem cantar, alguns dos quais já foram escolhidos, após sua morte, por artistas consagrados como Maria da Fé e Pedro Moutinho um fadista da nova escola de fado, irmão dos fadistas Hélder Moutinho e Camané que, este mês efectuou o lançamento de um DVD com uma colectânea de fados, entre eles, um do artista.
 
João de Oeiras

 


Abril 21 2009

 

O Paulinho é um “enfant terrible”
No colégio que frequenta, até o “Pinóquio”, colega de outra turma mais alto e mais robusto, tem medo dele.
Na turma é o mais interventivo e é sempre ele que dirige os jogos e escolhe os parceiros.
Muitos dos seus colegas mudaram de turma enquanto outros abandonaram os estudos. E a razia foi tamanha que o autocarro para os transportar foi substituído por dois táxis um que transporta os alunos das ruas do lado esquerdo da escola e outro para os alunos das ruas do lado direito
As aulas de canto coral, ministradas no anfiteatro e dirigidas pelo Dr. Jaime, reúnem todas as turmas. Dentro em pouco vão ser escolhidos os alunos solistas de cada turma para formar o orfeão do colégio que irá em tournée por vários países da Europa.
Na turma do Paulinho que canta muito bem, sem dúvida a melhor voz, há ainda três colegas com iguais capacidades, o Nuno, o Diogo e a Teresa. O Paulinho com receio de perder a sua influência junto dos colegas do colégio, se for escolhido, tem vindo a tentar convencer a Comissão de Pais de que qualquer daqueles colegas é o indicado para integrar o orfeão como solista.
O Paulinho é uma grande cabeça!!
 
João de Oeiras
publicado por salfino às 22:12

Abril 15 2009

Muitos pensionistas, por imposição legal, algumas vezes da própria Segurança Social, são obrigados a abrir conta na C.G.D. (Caixa Geral dos Depósitos), para. através dela, poderem receber, alguns deles, miseráveis pensões.

Recentemente esta instituição bancária enviou a estes depositantes uma carta recheada de bons intenções e bons serviços (como se alguém que recebe 250 € de pensão estivesse interessado na prestação de outros serviços), informando-os de que, para continuarem a beneficiar do não pagamento da comissão de despesas de manutenção, deveriam ter, em cada trimestre, um saldo médio superior a 1.000 €  ou ter aplicações financeiras através dessa conta ou ter crédito de vencimento.

Quantos milhares de portugueses, depositantes da C.G.D., recebem pensões abaixo do limiar da pobreza?

Quantos milhares  de portugueses, idosos e indefesos, são submetidos a esta roubalheira tornada legal?

É necessário denunciar esta violência sobre a dignidade humana, cujo objectivo é o de gerar lucros e mais lucros para pagar os vencimentos milionários dos actuais administradores bancários.

E são estes os administradores de sucesso?

Tenham vergonha !!!

João de Oeiras

publicado por salfino às 14:46

Abril 13 2009

 

 

 

 

 Holanda é um dos maiores exportadores de flores de corte. Este sucesso, não resulta de grandes explorações de floricultura mas de pequenos agricultores que nas zonas rurais por conhecimentos transmitidos de pais para filhos, se dedicam, complementarmente à sua actividade  profissional, ao seu cultivo e venda. Normalmente, benificiando  do reforço da sua semanada, são os mais jovens que ao alvorecer ,procedem ao corte diário das flores aptas para colheita e as colocam em lugares prédefinidos da estrada onde empresas de comercialização promovem o seu embalamento final e as enviam via aviáo para os principais mercados europeus de flores onde às 8h da manhã já se encontram disponíveis para revendedores e clientes finais

publicado por salfino às 14:51

Abril 07 2009

 

 

 

 

Para o senhor Mário Soares o senhor Durão Barroso, que se recandidata à União Europeia, “é um rosto do passado”.

Será assim que o imagina?

 

João de Oeiras

publicado por salfino às 23:40

Abril 06 2009

Mentiras de namorados

São crimes de pouca monta

São tão pequenos pecados

Que nem Deus lhes pede conta

 

João de Oeiras

 

publicado por salfino às 22:19

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